A proprietária, uma executiva que mora com suas duas duas filhas adolescentes, desejava espaços amplos e com uma aparecencia industrial, que lembrasse Nova Iorque, onde a empresaria morou anos. O programa deveria privilegiar a interação em família, com espaço para receber o filho mais velho que mora sozinho.
A assinatura do arquiteto Guilherme Torres aparece no hall de entrada, uma grande caixa de MDF pintada de azul. Este recurso oculta as portas do elevador, do lavabo, da circulação e cozinha, criando um impacto teatral a entrada.
Pouca mudança foi proposta, além da anexação da varanda ao living. Para contrastar com o pé direito duplo e criar uma atmosfera mais intimista, todas as paredes do living foram revestidas com tijolos ingleses e no lugar de iluminação embutidas foram utilizados grandes pendentes.
O mobiliário é contemporâneo com referencias vintage, que mistura desde Sergio Rodrigues á Hans Wegner. O toque mais eclético fica por conta da mistura de estampas dos tapetes kilim, que contrastam com as estantes de aço pretas e com o sofa Le Corbusier, renovado em couro.