Casa pousada em uma mata atlântica sem preço, palafitada como as próprias copas das árvores que a acolhem.
Um projeto de extrema adequação e respeito ao meio em que se insere, pois não trata somente de preservar o entorno e sim de se misturar a ele sem qualquer pudor.
Sistemas, tecnologias e materiais foram desenvolvidos para garantir que o impacto de sua implantação fosse amenizado, de modo a confraternizar mais rapidamente seus proprietários com o lugar.
Cercada de cachoeiras e piscinas naturais que tirariam o fôlego de qualquer Debret, a casa foi projetada para um casal sem filhos e com muitos amigos, em uma praia do litoral norte de São Paulo. Parece miragem, mas se chega lá em menos de duas horas.
O esqueleto em palafita foi executado em pilares e vigas pré-moldadas em aço, e o repertório de vedações internas e externas se alterna entre esquadrias prontas de alumínio-bronze, telhas de fibra natural, outras translúcidas, vidro temperado e elementos de concreto.
O objetivo foi mimetizá-la à mata, e com essa escolha de materiais, aliada ao estudo de fluxos de ventilação permanente, evitar problemas com sua exagerada umidade.
Projeto vencedor em primeiro lugar do Prêmio Planeta Casa 2007 – categoria projeto arquitetônico (relevância ambiental e síntese de construção limpa) Editora Abril.